Quinta-feira, 24 de Maio de 2007

Fases 3 E 4 da Elaboraçao de um Projecto de Animação

Para se ser bom animador, não é suficiente só se ter boas intenções. É necessário ter capacidades, conhecimentos, métodos, técnicas, procedimentos de acção, etc. para agir eficazmente numa acção social. Tudo em prol  da transferência de tecnologias sociais, que permitam atribuir capacidades para a animação.

Após o reconhecimento dos grupos envolvidos, será atribuída uma “abertura” a cursos, seminários, como base para a organização de actividades de animação, como também, programas de formação que irão ao encontro de um grupo restrito que esteja motivado e interessado nesse sentido.

A animação sociocultural pressupõe, essencialmente, a capacidade dos sujeitos envolvidos, logo, o conhecimento de técnicas instrumentais e a compreensão da realidade. Este domínio de técnicas instrumentais é fulcral para uma actividade sociocultural autónoma, de acordo com as necessidades vigentes. No seu conjunto são cerca de seis técnicas, são elas: técnicas de trabalho com grupos, de comunicação social, de comunicação oral, de estudo e conhecimento da realidade, de programas de actividades, de organização e administração. 

É de sublinhar que, apesar da importância das técnicas, para que um animador possa animar, é indispensável um conhecimento profundo das ciências humanas, do seio cultural e uma certa sensibilidade de captação à realidade envolvente

Em suma, um bom animador deve conhecer a sociedade e realidade em que vive, pois assim, saberá interpretar essa mesma sociedade para alcançar a sua liberdade. Portanto, quem não sabe é como quem não vê, ou seja, vive cego pela ignorância, face aos problemas existentes na comunidade.  

 

Antes de mais é necessário ter em conta que não é possível sensibilizar, motivar, consciencializar ou mobilizar, sem que primeiro se passe para a prática, para a acção. Todos os animadores socioculturais devem ter em atenção que são estes momento que devem conduzir a realização das actividades, e que um princípio básico da animação é que se “aprende fazendo”.

Assim, quando se leva a cabo a tarefa de promover, organizar e desenrolar actividades socioculturais, há que ter em atenção quatro aspectos básicos:

 

  • Deve-se partir de problemas e situações nas quais as pessoas se encontram, ou seja, é necessário ter um contacto directo com a realidade em que se trabalha.
  • É necessário articular estes programas de animação com organizações de base, com o objectivo de fazer com que as propostas que se fazem tenham em conta particularmente os interesses e o ponto de vista das mesmas.
  • Não se deve propor nunca programas já formulados, ou programas standard. As actividades de suporte a um programa são muito variadas. Para cada realidade, para cada circunstância e para cada grupo em concreto é necessário elaborar propostas específicas.
  • É necessário também ter em conta a multiplicidades de iniciativas e de instituições que promovem e realizam actividades nos âmbitos sociais, culturais e educativos.

Referências Bibliograficas:

Ander-Egg, (2000). Tareas iniciales para llevar a cabo un programa, proyecto o actividades de animación. In  Ander-Egg. Metodologia y Práctica de la Animación Sociocultural. Madrid: Editorial CCS. 296-308

 

 

publicado por despertardamente às 11:07
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Estudo sobre a utilização das TIC

Quando navegavamos por este mundo cibernético, à procura de um auxílio para a formulação do nosso projecto de animação, descobrimos um estudo interessantíssimo no site da UNESCO, site aliás imprescindível para qualquer aluno de educação.

O estudo tem como título "Etude sur l’utilisation des TIC dans l’éducation de base en vue de l’apprentissage et du développement tout au long de la vie". Todo o presente estudo foi desenvolvido a partir da questão:

"Quelles sont les façons dont les TIC transforment et améliorent l’éducation de base par des processus d’apprentissage formels, non formels ou informels, pour répondre aux besoins élémentaires d’apprentissage des uns et des autres, afin que tous bénéficient tout au long de leur vie de la possibilité de développer pleinement leur potentiel, d’améliorer leur existence et de participer au développement de la société à laquelle ils appartiennent ?"

Na nossa opinião, a questão torna-se de facto central quando questionamos qual o verdadeiro valor das TIC, quer na educação de base, quer na educação ao longo da vida.

Para conhecer mais pormenores, cliquem aqui!

publicado por despertardamente às 11:02
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Fases 1 e 2 para a Elaboraçao de um Projecto de Animaçao

A primeira fase com que nos deparamos quando iniciamos um projecto de animação, é a sensibilização / Motivação, que tem como base, ser capaz de suscitar o interesse na população, no que diz respeito a actividades socioculturais. Sensibilizar, remete-nos para um quotidiano medíocre, do qual devemos ter consciência, ou seja, devemos acordar para a realidade. Já Motivar, refere-se aos novos interesses para os quais devemos estar atentos, pois são uma mais valia para a vida.

Esta é uma fase que não se desenvolve no incerto.

Para que as possibilidades no processo de sensibilização / Motivação sejam maiores, devemos estar cientes, de que as animações culturais devem estar combinadas com actividades sociais. Em animação sociocultural, podemos falar numa dupla dimensão: por um lado a social, e por outro, a cultural.

Após a fase de sensibilização para o projecto, ou até mesmo durante a mesma, torna-se necessário definir o público que será abrangido com o mesmo, ou seja, deve definir-se o Público-alvo do projecto.

De seguida, é fundamental estabelecer um contacto formal com o alvo, podendo este fazer-se de três maneiras: “a través de entrevistas”, “mediante convocatorias abiertas realizadas por los responsables del programa de animacion” e “recirriendo a um fichero de instituciones socioculturales y de asociaciones”.

 

Referências Bibliograficas:

Ander-Egg, (2000). Tareas iniciales para llevar a cabo un programa, proyecto o actividades de animación. In  Ander-Egg. Metodologia y Práctica de la Animación Sociocultural. Madrid: Editorial CCS. 296-308

 

publicado por despertardamente às 10:51
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Terça-feira, 22 de Maio de 2007

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO

Este projecto irá abranger cerca de dezanove idosos do Centro de Dia, é de referir que apesar de ao todo a instituição prestar apoio a 109 pessoas idosas, o nosso projecto apenas abrangerá aqueles idosos que frequentam assiduamente o Centro de Dia.
Assim, podemos referir que embora cada utente seja único, têm em comum dificuldades motoras, falta de motivação, sem esquecer a falta de capacidade de concentração, a solidão e o isolamento social. Mais concretamente, estamos perante uma população com características pouco homogéneas, uma vez que podemos encontrar utentes com problemas mais específicos, como cegueira, problemas de audição, Alzheimer e Parkinson, pelo que devemos ter uma atenção particular no que respeita à planificação e concretização das actividades do Projecto.
            Teremos de ter consideração, também, o facto de nos encontrarmos perante uma população com carências financeiras, sociais e familiares, requerendo uma maior sensibilidade aquando da realização das actividades.
No idoso, deve-se olhar para o potencial que ele apresenta, dando-lhe oportunidades de crescimento pessoal, através da manutenção de actividades que lhes sejam significativas e através da sua inclusão em novas áreas do conhecimento.
 
 
 
 
publicado por despertardamente às 22:23
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Quinta-feira, 10 de Maio de 2007

Actividades do Projecto

                                 

Vivemos numa era "digital" da informação e da comunicação, sendo necessário existir um acompanhamento dos avanços que surgem no decorrer desta nova era. Tanto a informação, como o conhecimento tecnológico e científico, produzem-se a tal ritmo que se torna necessário o acompanhamento desta mudança.

A tecnologia tem um papel importante no nosso dia-a-dia, contribuindo obrigatoriamente para que os cidadãos se tornem mais informados, formados, conscientes e participantes. Muitas pessoas ainda apresentam uma relação muito distante com estes recursos, seja por medo ou por falta de oportunidades de conhecê-los melhor, gerando por vezes um certo desconforto quando se deparam com situações em que é necessário a utilização dos mesmos. Podemos falar de exclusão digital quando nos deparamos com a falta de oportunidades de acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC) e ao não uso da internet para uma ampla variedade de acções e actividades, por parte dos indivíduos.

 

 

 

Formação introdução às TIC (1ª aula)

Formação introdução às TIC (2ª aula)

Formação introdução às TIC (3ª aula)

Formação TIC (4ª aula)

Formação TIC (5ª aula)

Formação TIC (6ª aula)

Escolha em grupo de um tema e pesquisa na internet acerca desse tema

Criação de um blog colectivo acerca da instituição (história, valências, actividades, espaço de venda dos trabalhos manuais desenvolvidos)

Interacção com outra instituição escolha de um “pen friend”, para troca de experiência e convivio através de programas como messenger, e outros.

 

 

publicado por despertardamente às 10:59
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Inclusão digital: uma nova era?

 

"Inclusão digital" é a democratização do acesso ás novas tecnoçogias de informação, com vista a inserir todos na sociedade de informação ou sociedade de conhecimento.

Em inúmeros países assiste-se já a uma preocupação crescente nesta democratização, através de vários projectos que procuram, entre outras coisas, transmissão de dados a baixos custos, assumindo as novas tecnologias de armazenamento, muitas vezes, valores políticos, religiosos, sociais, económicos, antropológicos, etc.

Neste contexto, a inclusão digital surge, sobretudo, como ferramenta que permite um maior desenvolvimento de tecnologias, ampliando a acessibilidade para diversos e diferentes usuários. Insere-se no âmbito da inclusão social, sob a êgide do lema: "igualdade para todos".

 

"Through the democratizing power of digital technology and the Internet, we can place the tools of creation and distribution, communication and collaboration, teaching and learning into the hands of the common person -- and with a truly active, connected, informed citizenry, injustice and oppression will slowly but surely vanish from the earth. "

 

" With the Internet and other advances, the technology exists for a new paradigm of creation, one where anyone can be an artist, and anyone can succeed, based not on their industry connections, but on their merit.!

 

"The future is in our hands; we must build a technological and cultural movement to defend the digital commons"

 

 (in http://freeculture.org/manifesto.php)

 

O Brasil é um dos países que apostou fortemente na inclusão digital através de inúmeros projectos como "Computadores para todos" e de Software livre.

 

[Webgrafia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital dia 10/05/07;11.00h]

 

publicado por despertardamente às 10:57
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